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Futuro
Esse dispositivo, se armado, pode matar inocentes, diz a ONU.


A Organização das Nações Unidas, a ONU, divulgou um documento para questionar a criação e a construção de Robôs Autônomos Letais (LARs). Esses robôs, capazes de matar pessoas ou destruir alvos, usam inteligência artificial para descobrir quem são seus inimigos e matá-los em seguida.

De acordo com a ONU, os fabricantes desses robôs ainda não deixaram claro se a tecnologia pode fazer distinção entre alvos militares e civis. Além disso, também não ficou claro se o robô é “sensível o suficiente” para entender uma bandeira branca (de rendição) ou se o inimigo é uma criança.3

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Hoje, a ONU acredita que os Estados Unidos, Israel e Inglaterra possuem um pequeno exército de robôs prontos para guerra.

A entidade questiona ainda quem será responsabilizado caso um robô faça um massacre de inocentes numa guerra. A entidade deixa claro que os tribunais não julgam máquinas, mas sim pessoas, portanto, precisa ficar claro quem são os donos dos robôs num eventual conflito.

Enquanto essas questões não são resolvidas, a ONU pede que a criação dos LARs seja paralisado, até que haja uma legislação para isso, além de mecanismos que permitam localizar os donos dos exércitos de robôs.

Segundo Christof Heyns, relator especial da ONU para execuções extrajudiciais, essa suspensão é necessária para que se crie um documento sobre a ética do uso dos Robôs Autônomos Letais em guerras ou conflitos armados.

 

Fonte: Exame Info

 

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