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Futuro

O vice-presidente do Google para Android, Hugo Barra, abriu hoje a quarta edição do INFOTrends, em São Paulo. Durante seu keynote, Barra afirmou que os próximos serviços inovadores que mudarão as formas como usamos a tecnologia estão surgindo a partir de inspirações biológicas, como os estudos sobre o funcionamento do cérebro.


De acordo com Barra, alguns data centers do Google já operam com o conceito de ‘rede neural’, em que os servidores analisam as informações armazenadas buscando padrões nela, exatamente como faz o cérebro humano. “Nossa habilidade de compreender o cérebro ainda é restrita, mas avançará muito nos próximos anos, permitindo criar máquinas muito mais complexas do que temos hoje. Isso permitirá descobrir a cura de doenças hoje incuráveis, como o Alzheimer, e também criar máquinas capazes de pensar como nós”, afirmou Barra.

Um dos exemplos citados por Hugo é o desenvolvimento de carros autônomos e a criação de tradutores automáticos. “Um carro capaz de analisar padrões de forma neural poderá conduzir os passageiros por estradas onde ele nunca esteve antes sem problemas. Esta tecnologia permitirá ainda melhorar a precisão dos tradutores automáticos e imitar os tradutores simultâneos de Star Trek”, diz Hugo.

O vice-presidente do Google afirmou ainda que o avanço das redes neurais depende dos pesquisadores e empresas terem maior capacidade computacional disponível, o que poderia demorar até 20 anos, se seguirmos a curva de evolução das últimas décadas. Barra avalia, no entanto, que essa curva se acelerará fortemente nos próximos anos.

"Nós vivemos uma era de ganhos exponenciais. Com a computação quântica, por exemplo, vamos multiplicar nossa capacidade de analisar e processar dados radicalmente", afirmou Hugo.

Revoluções em curso - Durante seu keynote, Barra defendeu que as mudanças mais relevantes na indústria de tecnologia poderão vir de pessoas comuns, que serão capazes de criar seus próprios gadgets. "Com o advento das lojas de aplicativos, ficou claro que qualquer pessoa pode desenvolver um software e alcançar o mundo. Isso acontecerá agora também com a indústria de hardware", disse Barra.

Segundo o executivo do Google, plataformas de processamento como o Rapsberry Pi e Arduino, que permitem aos usuários criar sistemas de processamento computacional em casa, modificarão a fabricação de hardware.

"Já existem impressoras 3D que custam menos de 400 dólares. Você imprime em casa as peças de seu projeto, usa um Rapsdberry Pi e cria seu gadget", afirmou. Se precisar de recursos financeiros para fabricar em massa esta invenção, o usuário já pode recorrer a serviços de financiamento coletivo, como o Kickstarter.



Fonte: Info

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