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Planeta Vivo
A Nasa divulgou o resultado da última análise feita no Ártico. As imagens de satélite mostram que a área máxima ocupada pelo gelo na região durante o último inverno foi a quinta menor já registrado nos últimos 35 anos.


A camada de gelo do Oceano Ártico cresce naturalmente durante os invernos. Porém, encolhe quando as temperaturas sobem na primavera e no verão. Mas os 15,09 milhões de quilômetros quadrados de gelo registrados da última vez ficaram abaixo do normal. Os cientistas alertam que a situação deve piorar.

Degelo

Nove entre as dez menores marcas de gelo aconteceram ao longo da última década. Desta vez, a marca está 374 mil quilômetros quadrados abaixo da média, uma consequência do aquecimento dos mares.

O Oceano Ártico está rodeado pela América do Norte, a Groenlândia e a Eurásia, grandes porções de terra que pegam a maioria do gelo que se concentra e se retira ciclicamente. Mas uma grande parte do gelo mais antigo desapareceu nas últimas décadas.

Isso fez com que a cobertura do gelo de verão ficasse exposta à água escura do oceano, que absorve a luz solar e aquece, o que leva à perda de ainda mais gelo. Os problemas, portanto, não se restringem apenas ao inverno. A marca registrada no Ártico em 2012 durante o verão, quando o gelo atinge seu mínimo, foi a menor da história desde que as medições começaram.

Alguns estudos mostram que o Ártico pode ter verões sem gelo ainda neste século. Este é um dos efeitos mais temidos das mudanças climáticas. O derretimento do gelo polar aumenta o volume dos oceanos e pode colar populações que vivem em regiões litorâneas em risco.

Além disso, o gelo do Ártico ajuda a moderar as temperaturas do hemisfério norte durante o verão e o inverno. O degelo pode aumentar a probabilidade de eventos meteorológicos extremos, como secas, enchentes e ondas de calor.


Fonte: Exame Info

 

 

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