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Biólogos da Unesp de Rio Claro anunciaram a descoberta de uma nova e promissora arma no combate contra a dengue: eles comprovaram que a substância chamada ramnolipídeo é capaz de matar o Aedes aegypti tanto em sua fase larval quanto na adulta, e também se mostrou um repelente de excelência contra o mosquito.


O composto é metabolizado por uma bactéria presente em solos contaminados por petróleo, e sua eficácia está no fato de que reduz a tensão superficial da água, impedindo que as larvas se mantenham na superfície por tempo suficiente para respirar, o que as impede de sobreviver. O ramnolipídeo também quebra a cutícula que protege o corpo do inseto adulto, provocando a sua morte.

Ao verificarem o potencial da substância, os cientistas também fizeram testes com dois ratos de laboratório, sendo que apenas um deles teve o composto borrifado pelo corpo. Quando foram expostos aos mosquitos, o animal banhado não foi picado, diferentemente do outro – evidenciando o caráter repelente do ramnolipídeo contra o Aedes aegypti.

A partir de agora, os esforços dos pesquisadores devem se concentrar em meios de viabilizar uma produção em larga escala da substância, para eventualmente disponibilizá-la no mercado. Atualmente, sintetizar 10 miligramas representa um custo de R$1,5 mil. “O grande desafio é continuar os estudos e tentar otimizar a produção, tornando-a mais rápida e mais barata para a exploração comercial”, disse em um comunicado Claudio Von Zuben, um dos coordenadores do estudo.



Fonte: Galileu

 

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