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Humanidade

Pelo menos 36 pessoas foram mortas e mais de 150 ficaram feridas na explosão de mais de 20 bombas em cidades e vilarejos por todo o Iraque nesta quinta-feira, disseram fontes da polícia e de hospitais.


Os atentados elevaram o medo do ressurgimento da violência sectária no Iraque, cujas autoridades se empenham em mostrar que podem manter a segurança do país.


Em Bagdá, três carros-bomba, duas bombas deixadas em vias públicas e um atentado suicida explodiram em áreas de maioria xiita, no que parecem ter sido ataques coordenados, os quais mataram 15 pessoas e feriram 61, segundo fontes.

"Eu estava tentando interromper o tráfego para permitir a passagem de uma patrulha policial... um carro-bomba explodiu. Caí e a polícia me levou para o hospital", contou um policial ferido no rosto e no peito enquanto era atendido por médicos. Ele não quis dar seu nome.

O maior ataque ocorreu em Kirkuk, cidade petrolífera do norte, onde a explosão de dois carros-bomba que tinham como alvo patrulhas policiais matou oito pessoas e feriu 26, segundo as fontes.

Kirkuk, cidade onde convivem árabes, curdos, turcomanos e outros grupos, está no centro de uma antiga disputa entre o governo central iraquiano e a região autônoma curda. Ambos reivindicam o controle sobre a cidade, rica em petróleo.

Foi o dia mais sangrento no país desde que um ataque realizado pelo grupo Estado Islâmico do Iraque, ligado à rede Al Qaeda, matou pelo menos 52 pessoas em uma série de atentados em 20 de março.

O crescimento da tensão entre xiitas, sunitas e curdos, integrantes da frágil coalizão de governo, vem aumentando os temores de retorno de uma onda de violência sectária semelhante à que deixou o Iraque à beira da guerra civil após a invasão do país por tropas lideradas pelos Estados Unidos, em 2003.



Fonte: Reuters

 

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