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Humanidade
Ex-motorista de ônibus é vice-presidente da Venezuela e amigo pessoal do presidente.

No último dia 8 de dezembro, o presidente da Venezuela, Hugo Chávez, anunciou que está novamente com câncer. Em cadeia nacional, avisou que partiria para Cuba para fazer uma nova cirurgia contra a doença.

Além do anúncio, outra declaração feita no mesmo momento chamou atenção do mundo. Chávez, pela primeira vez, falou em um possível substituto. O nome apontado por Chávez é o de Nicolás Maduro Moros, atual vice-presidente do país.

Chávez disse em sua declaração que se algo que lhe ocorresse, Nicolás Maduro deveria não só continuar exercendo o cargo de presidente pelo período restante do mandato de Chávez, como pediu que a população escolhesse o político no caso da convocação de uma nova eleição.

Maduro, de 50 anos, é considerado um moderado dentro do movimento chavista. O político já foi motorista de ônibus na Venezuela e ajudou a fundar o novo Sindicato do Metrô de Caracas (SITRAMECA, na sigla em espanhol). O braço direito de Chávez também participou do Movimiento Bolivariano Revolucionario 200 (MBR-200), movimento fundado há 30 anos por Chávez, participando da diretoria entre 1994 e 1997, como aponta o perfil de Maduro no site da TV pública Venezuelana.

Maduro tem sido porta-voz do governo nos últimos dias. Ele foi o responsável por informar que a operação mais recente de Chávez tinha sido um sucesso. Voltou para a televisão no dia seguinte para avisar que o processo de recuperação do presidente venezuelano seria complexo.

Amigo pessoal de Chávez, Maduro ocupava o cargo de ministro das Relações Exteriores da Venezuela e passou a vice-presidente em outubro, após a reeleição do presidente.

Oposição responde

Após a declaração de Hugo Chávez, Henrique Capriles, que foi candidato à presidência do país na última eleição presidencial, reagiu, lembrando que caso fosse necessário escolher um novo presidente, a última palavra seria a do povo.

Capriles terminou a eleição em outubro com 44% dos votos. Embora não tenha vencido, mostrou fortalecimento da oposição no país, que pela primeira vez reuniu quase metade da população contra as ideias do atual presidente.

 

Fonte: Exame

 

 

 

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