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Humanidade
Síria está "se dissolvendo à vista de todos", diz enviado da ONU.

O enviado especial da Organização das Nações Unidas e da Liga Árabe para a crise na Síria, Lakhdar Brahimi, disse na terça-feira ao Conselho de Segurança da ONU que o presidente sírio, Bashar al Assad, poderá ser capaz de se aferrar ao poder por enquanto, mas que o país está "se dissolvendo à vista de todos", segundo relato de diplomatas à Reuters.

"A legitimidade do regime sírio foi danificada de forma séria e provavelmente irreparável", disse o ex-chanceler argelino a diplomatas dos 15 países do Conselho.

Ele sugeriu que não houve progressos nos últimos dois meses nas tentativas de encerrar uma guerra civil que já dura quase dois anos e que, segundo a ONU, deixou 60 mil mortos. Segundo Brahimi, a esta altura só o Conselho de Segurança poderia fazer algo - mas Rússia e China, que têm poder de veto, se opõem a qualquer iniciativa que ameace seu aliado Assad.

Diplomatas disseram que Brahimi está cada vez mais frustrado com a desunião do Conselho em torno do seu trabalho. Seu antecessor no cargo, o ex-secretário-geral da ONU Kofi Annan, manifestou a mesma frustração ao renunciar à função, em agosto.

O embaixador britânico na ONU, Mark Lyall grant, disse a jornalistas que está confiante na superação do impasse.

"É horrendo que a brutalidade do regime persista, que o número de mortes esteja subindo o tempo todo, e que o Conselho de Segurança ainda não seja capaz de colocar todo o seu peso por trás dos esforços do enviado especial da ONU", disse ele.

"É uma questão agora de reconhecer o que precisa ser feito para colocar um fim ao derramamento de sangue e iniciar uma transição política legítima que tenha alguma chance de atender às aspirações do povo sírio."

 

Fonte: Reuters

 

 

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