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Humanidade
A visão microscópica de uma ameba invasora de cérebros, a Naegleria fowleri, é assustadora. A imagem do parasita que tem desafiado os cientistas mostra estruturas retorcidas com a forma de uma espécie de máscara de palhaço.


Mais assustador do que a aparência é a capacidade dessa ameba. O parasita que habita água doce e entra no corpo humano pelo nariz já infectou 128 pessoas desde 1962. Apenas duas sobreviveram.

 

A garota americana Kali Hardig, 12 anos, pode se tornar a segunda sobrevivente. Há duas semanas, Hardig contraiu uma rara forma de meningite parasitária. A garota foi levada ao hospital logo após apresentar os primeiros sintomas de meningite, um dia depois de nadar no lago Willow Springs Park, na cidade de Little Rock. O local de veraneio é visitado por milhares de pessoas todos os anos.

Ameba

A evolução da ameba no organismo é rápida e costumar atingir o sistema nervoso central. A maioria das vítimas morre dentro de uma semana da exposição. Mas a ameba já parece estar ausente do fluido espinhal da menina. Segundo o jornal The Spitir of Arkansas, a garota deixou a unidade de tratamento intensivo (UTI) nesta sexta-feira (9).

O tratamento de Kali foi feito com antibióticos, antifúngicos e um cateter no cérebro para reduzir o inchaço. Como o estado da paciente só piorava, os médicos conseguiram aprovação dos Centros de Controle de Doenças o uso de uma droga alemã que não é liberada para uso nos Estados Unidos.

O medicamento foi criado para tratar câncer de mama, mas os cientistas descobriram que pode funcionar contra a leishmaniose. Mas os médicos não dão o crédito apenas para esse medicamento, pois um menino de 7 anos com a mesma infecção não respondeu ao tratamento com esse remédio.

A ameba costumar morar em águas frescas e doces de locais mais quentes. Mas começou a se desenvolver também nas regiões mais setentrionais dos EUA, incluindo do Kansas, Indiana e Minnesota.

Apesar de os casos de infecções serem raros, a ameba é comum. Uma pesquisa encontrou amostras da ameba em metade dos lagos examinados. Mas a taxa de infecção nesses locais era baixa.

Esse é o grande desafio para os epidemiologistas no momento e autoridades de saúde púbica, que não sabem ao certo como orientar os cidadãos. O epidemiologista de Centros de Controle de Doenças, Jonathan Yoder, recomenda que os banhistas não mergulhem a cabeça nos meses de verão, quando as temperaturas da água podem atingir 30 graus Celsius. Há também a possibilidade de usar um clipe nasal para reduzir o risco de a água entrar no nariz.


Fonte: Exame Info

 

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