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Boas Novas
Careca, Eu?

Tirando fios de cabelo de áreas onde eles não fazem falta e implantando onde eles já não existem mais. O método existe há muito tempo, mas a técnica está cada vez mais aprimorada. Os primeiros transplantes, realizados no século 19, transferiam grandes pedaços do couro cabeludo, deixando uma aparência monstruosa. De 1950 a 1980, a cirurgia evoluiu para um método que implantava tufos menores, mas ainda não o suficiente para escapar do visual cabelo de boneca.

 



Em 1986 o cirurgião brasileiro Carlos Uebel desenvolveu uma técnica que conseguia enxertos ainda mais reduzidos. Essa técnica evoluiu para o transplante das próprias unidades foliculares, que contêm de 1 a 4 fios de cabelo mais glândulas sebáceas e músculos eretores. Nos últimos anos, o uso do laser, que permite incisões precisas, e de células-tronco, que funcionam como um adubo, aumentando as chances de o implante dar certo, têm tornado os resultados ainda mais naturais.

A cirurgia, que custa cerca de R$ 10 mil, é feita sob anestesia local e pode ser realizada em qualquer pessoa, de qualquer idade. O que muda é o índice de sucesso. Em pacientes jovens, que possuem melhor capacidade de recuperação, a integração capilar é de 95% – ou seja, apenas 5% das unidades implantadas não vingam. Para maiores de 75 anos, o sucesso fica em cerca de 60%. Os fios implantados dificilmente voltam a cair, já que eles carregam a bagagem genética de uma região mais resistente. Portanto, uma nova cirurgia só será necessária se uma outra área da cabeça ficar calva.

 

Fonte: Super Interessante

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