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Planeta Vivo

A recente atividade do vulcão Puyehue, no Chile, colocou em evidência uma formação montanhosa que não apresentava uma erupção importante desde 1960.

Os ventos oceânicos do Pacífico influenciam. A fumaça provocada pela erupção atingiu seis países na América do Sul, forçou o cancelamento de voos e forçou a retirada de 4 mil pessoas de povoados chilenos próximos. A cidade de Bariloche, destino turístico na Argentina, chegou a ficar sem energia elétrica na terça-feira.

No coração do Chile, a formação montanhosa tem 2.240 metros de altura. Atividades intensas no vulcão ocorreram há 51 anos, dois dias após um terremoto intenso que ficou conhecido como "Evento de Valdivia" (cidade chilena)

Nuvens do Vulcão Puyehue
A erupção provocou imagens impressionantes de raios vermelhos no céu.

Segundo especialistas, o Puyehue é um estratovulcão, uma formação em formato de cone com várias camadas rochosas.

As cinzas alcançaram as alturas e se estenderam por mais de 1000 quilômetros.

Os ventos e correntes frias podem fazer as partículas do vulcão permanecer até meses na atmosfera.

O fenômeno obrigou 3,5 mil pessoas a deixarem a região de Caulle Cordon, no sul do Chile.

Uma coluna de cinzas de dez quilômetros de altura e cinco de largura se formou ao redor do vulcão Puyehue.

A nuvem avançou para a Patagônia argentina, que fica a 900 quilômetros de distância, provocando o cancelamento de alguns voos.

As autoridades chilenas decretaram alerta máximo nas regiões próximas ao vulcão.

A Força Aérea Brasil (FAB) informou que a nuvem do vulcão chileno Puyehue chegou a ocupar 70% do território do Rio Grande do Sul.

Segundo a FAB, o monitoramento da região vem sendo feito pelo Centro de Gerenciamento da Navegação Aérea (CGNA), que acompanha a evolução da situação com as informações do Volcanic Ash Advisory Centres da Argentina.

Segundo comunicado da FAB, a nuvem está sobre a capital Porto Alegre.

Segundo a FAB, os dados do CGNA servirão para coordenar desvios de rotas para que as aeronaves não atravessem ou ingressem na camada de nuvens, que estaria até cerca de 7 km de altitude (teto). Não há restrições para o tráfego aéreo acima das nuvens vulcânicas.

De acordo com a FAB, “apesar da previsão de ocorrência de camada de nuvens ao nível do solo, não foram registrados, até por volta de 2h, relatos de que isso tenha acontecido em aeroportos da região Sul”.

As projeções mostram que, mantidas as atuais condições meteorológicas, a nuvem poderá ingressar em Santa Catarina, informou a FAB.

 

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