Star InactiveStar InactiveStar InactiveStar InactiveStar Inactive

A primeira década do século 21 foi um marco no desenvolvimento de projetos científicos. Em novembro de 2000, quando finalmente foi ligada pela primeira vez, a maior máquina do mundo era o Grande Colisor de Elétrons e Pósitrons (LEP na sigla em inglês, de Large Electron-Positron Collider), construído no Conselho Europeu de Pesquisa Nuclear (CERN) em Genebra, Suíça. O equipamento, um acelerador de partículas projetado para estudar as menores e mais fundamentais partículas de matéria, tinha a forma de um tubo circular com 3,8m de diâmetro e 27km de circunferência. Esse recorde foi superado em todos os aspectos pelo sucessor do LEP no CERN, o Grande Colisor de Hádrons (LHC na sigla em inglês, de Large Hadron Collider). Com 27km de comprimento, esse acelerador de partículas circular subterrâneo cruza a fronteira França-Suíça quatro vezes e detém vários recordes, desde o maior ímã supercondutor, o Barrel Toroid, que tem 25m de comprimento e pesa 100t, ao maior sistema de vácuo, uma estrutura com 54km de comprimento de altíssimo vácuo em torno do qual prótons são disparados a mais de 99,99% da velocidade da luz no LHC. Entretanto, os cientistas esperam que o LHC acrescente mais uma grande conquista ao seu rol de recordes – provas da existência do bóson de Higgs, uma hipotética partícula que poderia justificar a massa do Universo.

Fonte: guinnessworldrecords.com

Star InactiveStar InactiveStar InactiveStar InactiveStar Inactive

O estudo da genética apresentou grande evolução com o Projeto Genoma Humano (PGH), a maior pesquisa biológica colaborativa da história. Seu objetivo foi identificar os 3 milhões de “letras” que formam o código genético dos seres humanos, o “diagrama” químico que determina cada aspecto de nosso corpo, da cor dos olhos à suscetibilidade a diversos tipos de doença. A pesquisa envolveu cientistas de vinte instituições de seis países, e os resultados finais do mapeamento foram anunciados em fevereiro de 2001. Em setembro de 2007, o cientista Craig Venter (EUA) deu outro passo à frente e publicou o seu próprio genoma, revelando informações genéticas que confirmam a cor azul de seus olhos e o grau de proteção genética contra o tabagismo, além de sequências associadas ao risco de doenças cardiovasculares. Os cientistas esperam poder usar as informações coletadas pelo PGH para encontrar formas de combate a doenças, mas há também quem questione a possibilidade de restrições por parte de planos de saúde com base nas informações de genomas individuais. Para evitar que isso aconteça, o presidente americano George Bush sancionou em 2008 uma lei que proíbe as seguradoras e seus funcionários de discriminar quem quer que seja com base em informações genéticas.

Fonte: guinnessworldrecords.com

Star InactiveStar InactiveStar InactiveStar InactiveStar Inactive

O FLOPS (Floating Point Operations Per Second, ou Operações de Ponto Flutuante por Segundo) é um método usado para medir o desempenho de computadores. Uma calculadora de bolso de apenas 10 flops de capacidade faz cálculos simples que parecem instantâneos para os seres humanos. No extremo oposto, estão os supercomputadores de última geração descendentes do famoso Cray-1 dos anos 1970, capaz de processar 160 megaflops. Em junho de 2000, o recordista era o ASCI White, com capacidade de processamento de 12.300.000.000.000 flops – ou 12,3 teraflops. Todo esse poder era necessário para o propósito do ASCI White de proporcionar ao governo americano um simulador que substituísse os testes com armas nucleares. Desde então, a demanda de projetos ultra-avançados estimulou a evolução desses titãs. O Simulador da Terra, por exemplo, foi um supercomputador projetado para servir como modelo computadorizado do clima e da geofísica da Terra. O atual campeão mundial de processamento é o primeiro computador com capacidade de 1 petaflop – ou 1.000.000.000.000.000 flops! Sua área é de 560m², e ele é operado pela Administração Nacional de Segurança Nuclear do Departamento de Energia dos EUA – portanto, sua finalidade é segredo de Estado. O seu custo ficou estimado em US$ 133 milhões.

Fonte: guinnessworldrecords.com

Star InactiveStar InactiveStar InactiveStar InactiveStar Inactive

Existem sites que podem informá-lo quando a Estação Espacial Internacional (EEI) está passando sobre sua região do mundo, permitindo vê-la orbitar nosso planeta durante a noite. Essa é, sem dúvida, uma visão e tanto: quando aquela infinidade de painéis solares reflete o Sol, o efeito é impressionante. A EEI é o maior e mais avançado posto orbital que a humanidade já conheceu. Há cerca de dez anos, o consultor científico do GWR, Dave Hawksett, teve a oportunidade de fazer um tour por um modelo da EEI instalado num hangar da NASA no Centro Espacial Johnson, em Houston, EUA. Assim como qualquer outro visitante, ele não resistiu a olhar por uma escotilha e imaginar a visão que se tem da estação real. Até mesmo o banheiro da EEI é o mais avançado do mundo, com um custo de US$ 19 milhões. A responsabilidade pela construção e manutenção na estação desde que seu primeiro módulo foi colocado em órbita, em 1998, recai basicamente sobre ônibus espaciais americanos, além das naves russas Soyuz e Progress. A estação vem sendo continuamente tripulada desde então por astronautas e cosmonautas de 16 países, além de ter hospedado os primeiros turistas espaciais. A experiência adquirida em voos espaciais de longa duração sem dúvida será decisiva quando os seres humanos voltarem à Lua e seguirem adiante até Marte, algo que se espera acontecer nas próximas décadas.

Fonte: guinnessworldrecords.com