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Caminhar na natureza faz bem para o cérebro, mostra pesquisa.

A vida nas cidades grandes deixa as pessoas com maior propensão a doenças mentais e ansiedade.

 

Vários estudos apontam que pessoas que moram nos centros de grandes cidades possuem maior tendência a ansiedade e doenças mentais do que quem mora mais perto da natureza.

Gregory Bratman, aluno de graduação da Universidade de Stanford, nos Estados Unidos, decidiu realizar um experimento mais profundo sobre o assunto.

O estudante e sua equipe selecionaram 38 pessoas que moram em cidades movimentadas para o projeto. Em um primeiro momento, eles verificaram o fluxo do sangue no córtex pré-frontal do cérebro dos participantes utilizando tomografia. Eles consideram que quanto mais sangue, mais atividades o cérebro realiza. Além disso, os voluntários também responderam um questionário para avaliar seu nível de contentamento.

Os participantes foram divididos em dois grupos. O primeiro foi instruído a andar em uma parte silenciosa e arborizada do campus de Stanford, enquanto o segundo teve que andar na parte mais agitada do centro da cidade de Palo Alto, na Califórnia. Eles não podiam levar companhia ou ouvir música durante essas caminhadas.

Após uma hora e meia de caminhada, os voluntários mais uma vez passaram pela tomografia e responderam os questionários. De acordo com os resultados, aqueles que andaram no centro ficaram mais agitados, com bastante fluxo de sangue no cortex pré-frontal.

Já os participantes que passearam pelo caminho arborizado mostraram mais positividade em seus questionários e tinham menos sangue circulando no cortex pré-frontal.

De acordo com Bratman, diversos aspectos da pesquisa ainda precisam ser aprimorados, mas que, por enquanto, “uma caminhada até o parque mais próximo pode te ajudar a espairecer”.

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Mais de 80% dos brasileiros acham que economia está ruim.

Rio - A percepção dos consumidores sobre a situação atual da economia é a pior desde setembro de 2005, quando teve início a série da Sondagem do Consumidor, apurada pela Fundação Getulio Vargas (FGV).

Ao todo, 82,7% das famílias apontam que a situação da economia é ruim. Outros 12,2% acham que o momento é "normal", o nível mais baixo da última década, apontou a instituição.

O indicador que mede a percepção sobre a situação atual da economia segue uma tendência de queda desde o ano passado, que se aprofundou em 2015.

Depois de uma leve alta em maio, o índice voltou a mergulhar nos últimos dois meses. Só em julho, o recuo foi de 10,8% em relação ao mês anterior. Apenas 5,1% dos consumidores avaliam que a situação está boa.

Diante do quadro atual, os consumidores não veem motivos para ir às compras. A intenção de consumo de bens duráveis caiu 3,5%, para 69,7 pontos.

Trata-se do menor nível desde outubro de 2005, quando estava em 68,4 pontos. O quesito foi o que mais pesou para a queda nas expectativas em julho.

Segundo a FGV, a proporção de consumidores que projetam maiores gastos passou de 13,3% para 13,2% na passagem do mês. Já a parcela dos que preveem diminuir os gastos subiu de 41,1% para 43,5% em julho.

Neste mês, a confiança do consumidor recuou 2,3%, na série com ajuste sazonal, com deterioração tanto nas avaliações sobre a situação atual quanto nas expectativas. Diante do resultado, a confiança fechou o mês em 82,0 pontos, também o menor nível da série histórica.

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Pesquisadores de Harvard fazem células humanas emitir laser.

Pesquisadores da Escola de Medicina de Harvard criaram, pela primeira vez, minúsculas partículas capazes de fazer com que células humanas produzam laser, iluminando-as de dentro para fora. Levando luz a regiões intracelulares inéditas, a nova técnica poderia ajudar a tratar doenças como o câncer. Nos experimentos, os microlasers fizeram pele de porco e células cancerígenas de humanos "acenderem".

O grupo conseguiu criar estruturas esféricas – os “microressonadores ópticos” – de dois tipos diferentes, que juntas funcionam como um espelho: uma de textura macia, feita de gotículas de óleo, e outra de textura rígida, feita de pérolas sólidas de poliestireno (mesmo plástico utilizado em isopor). Quando combinadas, as superfícies das gotículas e dos grãozinhos agem como espelhos, refletindo certas frequências de luz.

Os cientistas então carregaram essas estruturas microscópicas, ou "cavidades", com moléculas de corante fluorescente. Em seguida, eles lançaram pulsos curtos de luz, fazendo com que as estruturas emitissem laser de volta.

Isso acontece porque os raios laser são formados em uma reação de cadeia: um átomo energizado estimula o outro. Para criar o efeito, muitas vezes são usadas essas "cavidades", chamadas de ressonadores ópticos, revestidas com espelhos, para que a luz ande de um lado para outro e estimule os átomos dentro dessas cavidades.

Microressonadores ópticos são utilizados para outros fins médicos, como para escanear algumas partes danificadas do corpo, por exemplo. Só que tais aplicações têm algumas limitações, já que esses tratamentos dependem apenas de onde a luz pode penetrar. Ao colocar lasers dentro das células, a nova técnica permite que a medicina alcance mais locais no interior do corpo.

A luz emitida pelas gotículas de óleo, eles concluíram, é muito sensível à atividade intracelular. E isso permite, por exemplo, medir as forças exercidas pelo citoesqueleto, o “esqueleto” das células – algo inédito. Como cada microlaser gera uma quantidade insignificante de calor (menos de um grau Celsius), ele poderia ser usado com segurança em humanos.

“Há muito tempo estamos interessados em fazer lasers de materiais biológicos”, disse Andy Seok-Hyun Yun, autor do estudo e cientista biológico da Escola de Medicina de Harvard, ao site Live Science. “Agora, nós temos algo que podemos colocar dentro das células, que pode ser injetado ou implantado dentro do corpo”.

Os cientistas notaram também que as cores das luzes que os grãos plásticos emitem podem variar muito, dependendo do diâmetro e dos corantes que carregavam. Uma possibilidade para aproveitar essa característica seria criar 200 bilhões de “etiquetas” de laser para as células, combinando esses tamanhos e corantes, e estudar doenças como o câncer.

"Conseguir medir as propriedades mecânicas das células cancerosas em diferentes estágios poderia fornecer alguma ideia de como prevenir a metástase [o processo de disseminação do câncer para outros órgãos]", disse Yun.

“Seria interessante marcar células em tumores e ver o que acontece com elas quando os tumores se espalham – quais células dentro de tumores saem, quando elas saem e para onde elas vão. Isso poderia nos dizer muito sobre como cânceres se espalham, e talvez como frear sua propagação”.

Estudos futuros poderiam tentar criar "cavidades" em outros formatos, como cilindros, discos e anéis, por exemplo, e até utilizar materiais biodegradáveis – e portanto mais compatíveis com o corpo. O estudo foi publicado no jornal Nature Photonics.

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Grupo investiga como o medo é processado no cérebro.

Rio de Janeiro - Diferentes situações de perigo requerem diferentes respostas defensivas e, portanto, as informações do ambiente que chegam ao cérebro precisam ser processadas em circuitos neuronais distintos.

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Nova tecnologia permite enxergar áreas do cérebro em resolução nanoscópica.

 

Cientistas americanos criaram uma inédita técnica de mapeamento de alta resolução do cérebro, capaz de registrar estruturas microscópicas, como as células nervosas, com alto nível de detalhes.

Os pesquisadores construíram o mapa 3D a partir de uma compilação de imagens registradas em resolução nanoscópica. A ideia dos cientistas é usar a ferramenta para estudar a formação e as ligações entre as células que geram distúrbios neurológicos como esquizofrenia e depressão.

“Estamos falando de um detalhamento de imagens próximo do nível de uma molécula”, afirma Narayanan Kasthuri, neurologista da universidade de Harvard, nos Estados Unidos, que liderou a equipe responsável pelo mapeamento.

Os pesquisadores comandados por Kasthuri construíram um sistema que fatia o cérebro estudado em milhares de pedaços. Após marcar as seções, separando os diferentes tecidos conjuntivos, um microscópio eletrônico registra imagens de cada pedaço. Um computador, por fim, escolhe diferentes cores para cada estrutura individual do órgão e sobrepõe as imagens, formando um mapa 3D.

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Qual é o estado físico do fogo?

Nenhum. Como o fogo não é formado por matéria, ele não pode ser encaixado em nenhum estado físico.